O bobo
Nunca faço o que quero
Nem me apetece
fazer nada do que gosto
Não quero e não gosto.
Nada faço do que me é proposto.
Uma fraude ou um troço
Um moço de recados, de sinos, ao pescoço
Nem as ordens que levo, são minhas
Emprestaram-mas, para disfarçar o desgosto
Faço voltas e sem horas, e foice
Sou um rapaz, que sem mal queixou-se
E por isso lhe rasgaram o pescoço
Prenderam-no com cordas e foi-se
Sem a fala das ordens, nem o peso do coice
Miguel Pimentel
18 de Abril de 2007
Wednesday, April 18, 2007
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
2 comments:
Lembras-me um cristo.
COITADINHO, PARA DE LAMURIAS E TRABALHA.
Post a Comment