A mansão escarlate
Hoje quando cheguei a casa cheirou-me bem,
depois mal
E não sei por qual
Preconceito,
Ardi e Vociferei à cozinheira
Que de experiente e prendada consorte
Havia feito o jantar, farto
ao qual não vim
Estava longe, da masmorra azulada
Então cheguei, zás pim
Fui para o quarto
E fiquei aqui, de madrugada
Mais ou menos
Assim, assim
Rogando à cozinheira
E ardendo sem fim
Que o calor da outra mansão
De vermelho e escarlate
Vinha em copos de vidro ou plástico
Que me secava a cada golo
Rodeado de um ciclo desordenado, Entusiástico!
Daquilo que sabe ao drástico, caminhadas dramáticas
vestido de formas elásticas
Que me deixaram no chão firme, molhado
mas sem colo e sem consolo
porque quanto mais adio o golpe,
mais continuo;
e confio na sorte
Miguel Pimentel Alves
Thursday, June 29, 2006
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